sábado, 21 de novembro de 2009

OFICINA 11 TP6

“Se não tem o que amas, amas o que tens.”

No dia 11 de novembro de 2009 realizamos a penúltima oficina proposta nas TPs. Após a oração inicial fizemos a leitura e comentários do texto “O preconceito lingüístico deveria ser crime” de Marta Scherre enviado pela formadora da UNB, Guiana.
Na segunda parte cada cursista relatou como aplicou um dos Avançando. Os cursistas aplicaram a atividade sugerida na página 91 em que os alunos deveriam elaborar um texto sobre uma experiência inesquecível em que defenderiam um ponto de vista: por que o evento era tão importante. A atividade foi escolhida porque segundo os cursistas era menor o grau de dificuldade e criava oportunidade de desenvolver uma atividade de escrita antecedida por uma atividade de planejamento.
Os alunos que apresentaram dificuldade foram orientados pelos professores a numerarem as idéias para estabelecer sequencia, a listarem os objetivos da escrita antes de escreverem o texto.
O texto foi escrito individualmente. Cada aluno leu para a turma o texto elaborado e a avaliação foi feita pela turma.
Todos os cursistas estão muito atarefados com eventos nas escolas como feiras literárias, avaliações externas, últimas avaliações do bimestre mas tem se empenhado em desenvolver e relatar o Avançando.
A cursista Arlete comentou que sugeriu aos alunos a mesma atividade realizada em um de nossos plantões. Eles argumentaram porque deveria ser lido o livro que leram durante a semana. Segundo a cursista os alunos gostaram e fará isso outras vezes para desinibi-los.
Em dupla os cursistas desenvolveram o fechamento da crônica “Espírito Carnavalesco” de Moacyr Scliar. A atividade foi desenvolvida com muito interesse. A seguir o texto produzido pelas cursistas Dulcinéia e Arlete.

“_ Mas querida, pra que tanto stress? Venha deitar e esqueça o barulho.
_ Não adianta, não consigo, esse barulho é perturbador.
Depois de passar um pouco em como resolver a situação, o marido pegou uma fantasia dos carnavais passados e chamou sua mulher.
_ Querida, já que não tem como acabar com o batuque, vamos relembrar o passado e cair no samba.
A mulher não resistiu. Sambaram felizes até se cansarem e não ouviram mais barulho algum.”

Após a leitura dos textos, a elaboração de atividades para a utilização da crônica em sala de aula, apresentação do planejamento e justificativa aos colegas de oficina fizemos a discussão e esta deixou claro que para o texto estar bem elaborado é fundamental um bom planejamento da produção e revisão durante a escrita.
A oficina foi agradável e nos fez refletir mais uma vez sobre nossa prática em sala de aula.
A cursista Arlete neste dia falou sobre o desenvolvimento de seu Projeto: Brincando de ser poeta dos benefícios que o Gestar trouxe a sua prática pedagógica.
Alzeni Pinheiro de Sousa




quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Dia de Branco

Na Biblioteca da escola faço a leitura do livro Dia de Branco para alunos do 8º ano.




Os alunos têm gostado da obra Dia de Branco de Marcos Bagno. Já fiz a leitura para duas turmas do 8º ano.
"O livro é muito interessante e contou sobre o que hoje infelizmente existe. Pena que o autor não escreveu o fim e deixou os que leem imaginando. Gostei bastante. E aprendi que não devemos olhar a cor, mas sim o coração."

Matheus Fernando - aluno do 8º ano 14


Farei a leitura para as demais turmas.


Alzeni Pinheiro de Sousa

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

INTERCÂMBIO DE VENTO EM POLPA!

Os alunos felixlandenses logo estarão em Três Marias. A formadora Bernadete de Felixlândia já fez a programação do próximo encontro.
Meus alunos trimarienses já pesquisaram sobre Chico Buarque, leram o livro Chapeuzinho Amarelo e já escreveram uma nova história. Falta apenas a revisão para edição e ilustração.
Vão ficar lindos!

1 - Dinâmica de Apresentação

Cada aluno deverá escrever seu nome em um papel, apresentando-o para os demais e contando a origem ou história do seu nome; poderá falar rapidamente de suas preferências e valores.
2 - Oficina “Chapeuzinhos Coloridos”
Objetivo Geral:Sistematizar as informações essenciais em torno do uso do texto no ensino da língua (incluindo a intertextualidade).
Objetivos Específicos:
1. Promover a integração entre os alunos de Felixlândia e Três Marias.
2. Convidar os alunos a rever o mundo a partir de uma nova ótica, lembrando que temos visões diferentes em decorrência de nossas histórias;
3. Trabalhar aspectos da oralidade, do discurso direto e do gênero teatral;
4. Produzir novos livros (paródias) a partir da leitura de Chapeuzinho Amarelo – de Chico Buarque;
5. Trabalhar a diversidade, superando preconceito de gênero, de etnia, de classes sociais, de cultura e, principalmente, preconceitos linguísticos;
Desenvolvimento:

Primeira parte:

•Leitura do livro Chapeuzinho Amarelo – de Chico Buarque;
•Biografia do Autor;
•Comparação do livro com a história infantil Chapeuzinho Vermelho;
•Divisão dos alunos em sete grupos (4 alunos cada) para a produção de um novo livro;
•Cada grupo criará uma Chapeuzinho de cor diferente, associando essa cor às características da personagem. Não será permitido Chapeuzinhos Vermelho, Amarelo, e nem a mesma cor para dois grupos;
•Após definida a cor da personagem, cada grupo deverá confeccionar um chapeuzinho de TNT (ver modelo anexo) para caracterizar a mesma;
•O livro deverá ter o tamanho padrão de meia folha A4, ser manuscrito a tinta, letra caixa alta, ilustrações criativas (desenhos, colagens, pinturas, etc), não ultrapassando 20 folhas, incluindo a capa.
OBS: A primeira parte será realizada na escola de origem dos alunos, sob a coordenação da professora de Língua Portuguesa.

Segunda Parte:

•Em Três Marias, os componentes de 2 grupos (um de cada cidade), com Chapeuzinhos de cores distintas se unirão para criarem um diálogo entre as duas personagens.
•Apresentação dramatizada dos diálogos.Todos os livros serão expostos nas duas escolas em datas diferentes.

Paródia( baseada na música “Tocando em frente”- de Almir Sater )
Experimentando novos saberes e novos sabores no GESTAR II

Somos Chapeuzinhos e já tivemos medo
Levamos esses sorrisos
Porque nosso intercâmbio é demais!...
Somos coloridos e mais felizes quem sabe
E temos certeza de que a felicidade
Nos faz muito bem...Nos faz ser alguém...
Experimentar novos saberes e novos sabores

Fazer amizades, conquistar amores...
Não é a cor que nos faz melhores
Não é o gênero que nos faz unidos
Somos chapeuzinhos, somos coloridos...
Pensamos que viver feliz seja simplesmente

Acolher a todos e seguir contentes...
Como eternos aprendizes
Buscando a verdade
Vamos seguindo em frente rumo a felicidade...


CHAPEUZINHO EU SOU
NÃO IMPORTA A COR!...

Refrão

Todo e toda Chapeuzinho ama
Todo e toda Chapeuzinho chora
Um dia ele ou ela tem medo
Outro, ele ou ela namora...
Cada um de nós traça sua trajetória
Cada ser em si carrega o tom
De sua cor
E seu matiz...

Refrão

(Paródia elaborada pelos felixlandenses)

Formadora e cursista Alzeni Pinheiro de Sousa

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Projetos em Andamento

Há no município 6 cursistas de Língua Portuguesa. A seguir a lista dos projetos em andamento:
  • Roda de Sonhos - Professora Dulcinéia Silva de OLiveira - 6º ano da Escola Municipal Vereador Carlindo Nascimento Gaia. Tema: Contação de histórias
  • Poetas da Hora - Professora July Caroline Neves - 6º ano das Escolas Municipais: Policena Alves Amorim e Memorial Zumbi. Tema: Poesia
  • Poetas do Futuro - Professor Gleyson Jesus Ferreira- 7º ano da Escola Municipal Geralda Márcia Pereira Gonçalves. Tema: Poesia
  • Criatividade em ação - Professora Laura Beatriz Neves - 9º ano da Escola Municipal Geralda Márcia Pereira Gonçalves. Tema: Musicalidade e gramática
  • Fábulas e Fabuladores - Professora Raimunda Aparecida C. Araújo - 6º/7º ano PAV da Escola Municipal Antônio Fonseca Leal. Tema: Escrita de fábulas
  • Brincando de ser poeta - Professora Arlete Lopes da Fonseca-7º ano da Escola Municipal Geralda Márcia Pereira Gonçalves. Tema: Poesia
  • Na trilha da escrita - Formadora Alzeni Pinheiro de Sousa - 7º e 8º ano da Escola Municipal Geralda Márcia Pereira Gonçalves. Tema: Literatura de Cordel
  • Contos e Encantos - Formadora Alzeni Pinheiro de Sousa - 7º e 8º ano da Escola Municipal Geralda Márcia Pereira Gonçalves. Tema: Contação de Histórias.

Todos os projetos serão concluídos ainda este ano.

Formadora Alzeni Pinheiro de Sousa.

domingo, 15 de novembro de 2009

Oficina 4 - TP2

CURSISTAS DEFENDEM A LEITURA DE UM LIVRO

“Felicidade é a certeza de que nossa vida não está se passando inultimente.”
Érico Veríssimo

Segundo o cronograma a Oficina 4 seria realizada no dia 28 de outubro, mas devido ao bom tempo “É preciso chuva para florir” a maioria dos cursistas faltou. Resolvemos então comentar sobre os projetos em desenvolvimento e realizar a oficina na próxima semana.
No dia 4 de novembro realizamos a oficina que tinha como objetivos rever e sistematizar as informações essenciais em torno da arte e da linguagem figurada e desenvolver a leitura e a produção de texto dos cursistas.
Após oração e leitura do texto para reflexão “A floresta ameaçada” fizemos o debate do texto de referência. Os cursistas perceberam a importância do conhecimento prévio.
Das propostas apresentadas no Avançando na Prática uma foi desenvolvida.
A maioria desenvolveu a sugestão da página 118 (o poema Serão de Junho) para trabalhar leitura, ilustração e escrita.
Uma cursista digitou o poema de Augusto Meyer para desenvolver a proposta, mas disse que atividade não saiu como gostaria. Os alunos do 6º ano não entenderam muito bem o poema, houve dificuldade em reconhecer palavras. Outra cursista também desenvolveu no 6º ano, disse que os alunos gostaram e o objetivo foi alcançado. Esta mesma atividade foi desenvolvida em turma do 7º ano. A cursista conclui que a atividade foi de difícil compreensão.
Mais uma vez disse aos cursistas para escolherem para desenvolverem atividades que tenham segurança e ficarem atentos porque algumas podem ser feitas em qualquer turma, mas outras não. A maturidade da turma também conta.
As atividades a partir da leitura da charge de Quino foram excelentes. Houve a produção de cartão e bilhete seguida da apresentação. O cartão segundo o grupo precisava de uma mudança e esta foi feita.
Levei para a turma duas recentes charges do mesmo autor e comuniquei que há a sua biografia no AA6 página 20.
Considerada uma oficina muito divertida partimos para a TP6.
Os cursistas circularam pela sala e escolheram um dos livros em exposição. Eles foram convidados a instigarem a leitura da obra. A cabana (William P. Young), O vendedor (Augusto Cury), Um assassinato, um mistério e um casamento (Mark Twaian), Aventura (Jack London), Um tiro na madrugada (Gleidiane Miranda) e Pedagogia do Amor (Gabriel Chalita) foram os escolhidos.
Para iniciarmos a TP6 fizemos a leitura do texto “Argumentação” e em seguida os estudos das propostas Avançando na Prática.
Para finalizar as atividades do dia entreguei aos cursistas algumas recomendações com relação ao portfólio e apresentação do projeto.
Cada cursista avaliou oralmente mais um encontro e foi considerado também muito produtivo.

Formadora Alzeni Pinheiro de Sousa

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sugestão de leitura

Aluna do 8º ano, Poliane Dias, após a leitura inicial feita pela professora Alzeni lê para os colegas.
Dia de branco de Marcos Bagno

Depois que Guiana apresentou Marcos Bagno sempre tenho encontrado algo de sua autoria.
Hoje à tarde na Biblioteca estava á procura de Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque quando me deparei com a obra Dia de Branco.

"Em Dia de Branco, Marcos Bagno mostra algumas das consequências do nosso racismo, camuflado e maquilado, até mais violento que o racismo assumido e declarado de algumas sociedades, como a norte americana. Tem esperança de levar para dentro das escolas sua inquietações e sua revolta contra essa situação absurda."
Farei a leitura para meus alunos. Tenho certeza que irão gostar.

Alzeni Pinheiro de Sousa







domingo, 8 de novembro de 2009

A floresta ameaçada

(Chico dos Bonecos – Adaptação: Maria Irene Pereira Vale)

Os bichos da Brejaúva viviam contentes na floresta. A natureza era boa e esbanjava saúde.
Mas... Alguma coisa estranha começou a acontecer. As árvores eram derrubadas e os rios estavam imundos. E os bichos? Os bichos viviam brigando e não conversavam uns com os outros.
Então... Alguns bichinhos tomaram uma atitude: convidaram a bicharada da floresta da Brejaúva para "Um grande encontro geral". Tico-tico, Marreco, Sapo, Coelho, todos saíram por aí avisando, convidando, anunciando...
No dia marcado para a reunião, na hora marcada, no local marcado (debaixo da enorme paineira), começou a reunião:
_ Esta floresta está muito esquisita! Precisamos acabar com essa esquisitice e fazer dessa floresta uma festa!
Assim começou o "Grande encontro geral". A conversa estava muito animada, mas logo começou uma confusão danada! Cada bicho tinha uma mania!
A Onça só quer mandar em todo mundo.
O Papagaio só fala, fala sem parar e não fala nada que se aproveite.
O Boi é aquela moleza.. . Pesadão, sossegado, paradão, tranquilo. Não sabe da força que tem. Fica remoendo as idéias. Demora uma eternidade para falar alguma coisa.
A Preguiça encosta numa pedra e puxa aquela soneca...
O Cavalo é uma brutalidade! Dá coices sem parar!
A Coruja nunca dá opinião. Está sempre de cara feia, mas presta uma atenção...
A Borboleta não pára quieta. Pula de um assunto para o outro. Não sabe o que está acontecendo na reunião, colhendo apenas o que já está pronto.
O Macaco sempre fazendo macaquices, tempo todo...
O Pavão fica sempre de leque aberto. Considera-se o mais bonito, o mais inteligente, o sabe tudo. Só quer aparecer.
A Cobra traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista. Envenena o grupo. Está sempre fazendo fofoca.
O Gato fica em cima do muro. Mia... Mia... Não decide por uma posição. É covarde e está sempre na tocaia.
O Pombo sempre de conversinhas com o colega do lado.
O Urubu só vê carniça. É pessimista e descrente. Só quer ver o grupo morrer. Não acredita que propostas de modificações surtam efeito.
A Galinha d'angola não acredita em si mesma. O seu lema é "tô fraco... tô fraco..."
O Pato só quer sombra e água fresca. Não se envolve com nada e não quer saber de nada.
A Cigarra é omissa. Só gosta de cantar e está sempre na sua. O mundo pode acabar que ela não se preocupa.
O Leão é o todo poderoso, o rei de todos. Domina o grupo e faz tudo sozinho. Quando urra, todos se calam.
O Ratinho fica escondido pelos cantos. Tem medo dos outros animais. Sempre calado, se sente inferior.
A Hiena não tem opinião própria. Puxa o maior saco do leão e só gosta de quem está no poder.
A Lagartixa concorda com tudo com a cabeça. Quando diz alguma coisa, fala: "É isto mesmo".
A Formiga trabalhadora e ativista. Faz muita coisa, mas sem pensar. Não planeja e nem avalia. Vive abarrotada de serviço.
Amigo e amiga, responda com exatidão: Como pode essa bicharada chegar a uma conclusão?
Essa reunião atrapalhada, sem mão nem contramão, vai virar uma bananada, vai trazer chateação!

Responda com urgência! Chega de confusão! Como pode a bicharada resolver a situação?
Texto lido na Oicina 4 TP2.

Oficina de Produção

INTERCÂMBIO: Três Marias - MG e Felixlândia – MG

O gênero canção é uma combinação de dois tipos de linguagem: a verbal e a musical. Pode ser considerado um tipo de fala em que a entonação está preestabelecida, ou seja, não depende apenas de quem fala, mas da melodia. É também texto, uma vez que letra e melodia são registradas e que podem ser distribuídas em folhetos que acompanham CDs ou outras publicações.

Produção de uma canção

Você vai elaborar uma canção.
O tema da canção deve ser a história da obra “Meu pé de laranja lima” de José Mauro Vasconcelos.

Siga as instruções

a) Forme grupo de acordo com a cor do cartão de boas-vindas que recebeu hoje.
b) Converse com seus colegas sobre o tema proposto.
c) Crie uma melodia ou aproveitem uma da qual o grupo goste para fazer a letra de uma nova canção.
d) Os versos podem ter rimas.
e) Crie os versos, pouco a pouco, observando o ritmo da melodia.
f) Elabore o conteúdo com criatividade e releia cada estrofe, antes de prosseguir.
g) Releia o texto e refaça o que for necessário.
h) Escolha um título para o texto.
i) Ensaie a música várias vezes.Apresente a música para os outros grupos e torça: um grupo será premiado.

Intercâmbio é sucesso!

Formadoras Bernadete (Felixlândia), Alzeni (Três Marias) e cursista Luciméia (Felixlândia)

Oficina de Produção

Preparação para exibição do clássico "Meu pé de laranja lima."

Alunos se divertem com a dinâmica "Quem sou eu'.

Aluna Camila dá as boas-vindas.


No dia 29 de outubro depois de trocarem correspondências alunos do 7º 06 (Três Marias) e 7º 725 (Felixlândia) se conheceram. A professora Luciméia e eu também não nos conhecíamos. Tudo aconteceu graças a aceitação da formadora Bernadete do município de Felixlândia.
Os alunos trimarienses chegaram à Escola Estadual Pe. José Gonçalves de Souza por volta das 12:45h. Acolhidos pela formadora Bernadete foram para sala de aula. Lá aguardavam ansiosos alunos felixlandenses e professora.
Após as boas-vindas foi realizada a dinâmica “Quem sou eu?”. O objetivo era tornar o grupo conhecido rapidamente. Cada um recebeu uma folha com o título da dinâmica e escreveu cinco itens em relação a si mesmo, que facilitassem o conhecimento. A folha foi fixada na blusa dos participantes. Os componentes do grupo circularam livremente e em silêncio leram a respeito do outro e deixaram que os outros lessem o que escreveu a respeito de si.
Juntos assistimos ao filme Meu Pé de Laranja Lima. A pipoca feita pelas funcionárias da escola estava deliciosa! Houve uma pequena pausa para o recreio, o que contribui para o entrosamento. Assim que encerrou o filme os alunos foram divididos de forma que houvesse alunos das duas escolas para desenvolverem a Oficina de Produção. De acordo com a história da obra de José Mauro Vasconcelos o grupo deveria elaborar uma paródia. Alguns tiveram dificuldade e o tempo proposto não foi suficiente. Após mais uma breve pausa para saborearmos um delicioso lanche os grupos se apresentaram. O grande grupo ficou em dúvida quem seria o grande vencedor e as professoras tiveram que se reunir para analisar a letra da canção produzida. O grupo vencedor baseou-se na música “Não desligue o celular” da Banda Djavu e receberam medalhas juntamente com as professoras.
Aproveitamos para divulgar cordéis que foram frutos do Projeto Na Trilha da Escrita.
Além dos meus 26 alunos da Escola Municipal Geralda Márcia Pereira Gonçalves foram à Felixlândia a pedagoga Elza Marques, a professora de Filosofia Maria Estela e auxiliar de serviços Luzia.
O tempo foi pouco. A autoavaliação foi feita na volta para casa.
Alunos e eu aguardamos ansiosos a visita dos alunos felixlandenses. A obra a ser lida para o próximo encontro é Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque.
“Eu gostei muito da viagem, pois fiz novos amigos. Gostei também das atividades individual e em grupo.” - Polliana
“Foi ótimo e valeu a pena, fiz algumas amizades. No geral o intercâmbio teve bom, sempre tem uma coisa que tem que melhorar, mas foi muito bom.” Luiz Felipe.

Paródia vencedora

Sinto falta de amor

Refrão: Menino Jesus, por favor,
Não me deixe sofrer tanto assim
Já cansei de apanhar, me ajude meu Senhor.

A vida inteira, sempre quis saber
As palavras difíceis
Que o meu tio me ensinava
Se eu errei
Foi porque ninguém me amou.

Tô carente
Me ajude Minguinho

Se eu errei
Foi porque ninguém me amou
Tô carente
Me ajude Minguinho.

Vê se me ajuda amigo Portuga
Entra na minha vida pra ajudar
Preciso de você.

Refrão (2x) pra me amar....

Este intercâmbio realizei como cursista e agradeço as professoras Luciméia e Bernadete pelo carinho.

Alzeni Pinheiro de Sousa

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Visita à Escola Municipal Policena Alves Amorim

Poetas da Hora

Aluna lê seu poema para a turma

Professora July acompanha trabalho dos alunos

No dia 28 de outubro de 2009 estive na Escola Municipal Policena Alves Amorim.
A professora July me aguardava em frente ao portão. Enquanto esperava o momento de começar a aula ficamos na sala da pedagoga Tanimeri conversando sobre o Programa Gestar II e o Projeto Poetas da Hora que a cursista vem desenvolvendo.
Os alunos estavam ansiosos por minha visita e eu também.Para começar a professora falou de sua satisfação ao desenvolver o projeto, ela tem se surpreendido com a produção dos alunos já na primeira atividade.
A primeira atividade desenvolvida foi o preenchimento de lacunas do poema As borboletas de Vinícius de Morais. Em seguida os alunos produziram o seu poema.
Todos os alunos produziram apesar de alguns pedirem auxílio aos colegas.
A melhor parte foi ouvir a leitura de cada poema que era acompanhado por uma pequena biografia do autor. Havia brilho nos olhos. A turma, professora, pedagoga,secretária Selma e eu ouvíamos atentos.
Para finalizar parabenizei a turma e a professora e conversamos um pouco sobre o Programa.

"Eu gosto muito do Gestar pois incentiva a ler, a aprender mais, além de ensinar a escrever." Wagner Simão
"Eu amo o Gestar." Marcos
"Desenvolvemos muitas atividades legais e aprendemos muitas coisas." Alexandre

Alguns alunos me entregaram cópia do poema que produziram. Sugeri a cursista que faça na escola o Cantinho da Poesia para expor cada semana um Poeta da Hora. Abaixo o poema do aluno Felipe.

Borboletas

Borboletas verdes e pretas
mas a que me faz lembrar você
são as violetas.

Borboletas divertidas,
fazem gracinha
montam no céu
um lindo chapéu.

Borboletas amarelas
todas muito belas
lindas e alegres
voam iluminando
meu coração.
O programa Gestar tem proporcionado novas descobertas.
Professora July e alunos,
Desejo que sejam sempre Poetas da Hora. Sucesso na caminhada!
Formadora Alzeni Pinheiro de Sousa

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Poema de Carlos Drummond de Andrade

Professor
O professor disserta
sobre ponto difícil do programa.
Um aluno dorme,
cansado das canseiras desta vida.
O professor vai sacudi-lo?
Vai repreendê-lo?
Não.
O professor baixa a voz
com medo de acordá-lo.

Este poema que gosto muito foi lido durante uma oficina.

Visita à Escola Municipal Vereador Carlindo Nascimento Gaia

Grupo Contadores de Sonhos

Alunos na sala de aula aguardam mais uma história

Aluna conta empolgada a história A formiguinha e a neve

Professora Dulce e diretora Cristina

Em cada visita que faço tenho surpresas maravilhosas. No dia 22 de outubro de 2009 visitei a Escola Municipal Vereador Carlindo Nascimento Gaia.
Fui recebida carinhosamente pela diretora Cristina, a bibliotecária Maria Antônia, a cursista Dulcinéia e sua turma do 6º ano 01.
Tudo já estava preparado. A professora fez as apresentações necessárias e no primeiro momento fomos para o jardim e ouvimos algumas histórias.
A professora está desenvolvendo o Projeto Roda de Sonhos. Com fantoches ou não os alunos contam histórias. O apoio que recebe da bibliotecária é ótimo. A parceria tem dado muito certo.
A partir deste projeto foi criado o Grupo Contadores de Sonhos. Antes de contar a história mostram o livro e dizem o autor.
No segundo momento de volta à sala ouvimos mais belas histórias. Meninos e meninas encantaram a manhã que passou muito depressa e nem deu tempo de ouvir todos.
O castelo misterioso, A formiga e a neve, A galinha ruiva, Gigi o girassol, Dona Baratinha, No país da fantasia, Coração de Pedra, Bambi, O caldeirão mágico, O lápis mágico e O hóspede de Barnabé foram as histórias contadas.
Para finalizar conversei com os alunos sobre o Programa e lhes disse que são privilegiados por terem a professora participando. Os alunos disseram que atividade desenvolvida pela professora mais gostaram. Li para a turma a fábula de Esopo "A abelha e a pomba" que mostra que devemos fazer pelos outros o que gostaríamos que eles fizessem por nós.
“Eu achei as aulas muito boas. Gostei mais das histórias em quadrinhos porque eu escolhia a fala das personagens.” Christian Henrique
“Gosto muito do Gestar. A avaliação de entrada, os ditados... Tem ajudado na disciplina.” Marcelo.
“Fizemos várias produções. Uma das atividades ajudou a refletir sobre a convivência com os colegas.” Flávia.
“Parabéns Dulce porque você incentiva os alunos a lerem e escreverem. Estou muito feliz, muito feliz mesmo.” Bibliotecária Maria Antônia.
“A professora Dulce apóia a gente. Obrigada professora!” Maycon
“As atividades ajudam a desenvolver a criatividade, a produzir textos. Gostei da atividade do cartão postal. Gostei muito.”
Fiquei na escola de 10 às 11h30minh. Como os minutos voaram... Parabéns professora Dulce e alunos pelo brilhante trabalho. Sucesso sempre!

Formadora Alzeni Pinheiro de Sousa.














OFICINA LIVRE


CURSISTAS LENDO CHARGES E TIRINHAS



Quem quiser vencer na vida, deve fazer como os sábios: mesmo com a alma partida, ter um sorriso nos lábios!” Dinamor

No dia 08 de outubro de 2009 realizamos mais uma oficina livre. O tema foi História em Quadrinhos.
Para começar perguntei aos cursistas como trabalham com o tema em sala de aula. Alguns disseram que costumam colocar nas avaliações, que os alunos quando vão à biblioteca gostam de ler gibis e fazem recontos. Houve cursista que reconheceu que precisa trabalhar mais para despertar o interesse pela leitura.
Lembrei aos cursistas que diversas editoras estão investindo na publicação de clássicos em quadrinhos. Este ano também se comemora os cinqüenta anos da Turma da Mônica de Maurício de Souza.
Fizemos a leitura do texto “As histórias em quadrinhos e a educação no Brasil” e discutimos sobre o assunto.
A Lei de Diretrizes e bases (LDB) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) preveem a utilização das histórias em quadrinhos no ensino brasileiro. O uso em sala de aula tende a crescer.
Muitas tirinhas e charges foram lidas e comentadas durante a oficina. Como se aproximava o Dia dos Professores a turma leu algumas charges muito engraçadas selecionadas por mim.
Os cursistas foram convidados a elaborarem histórias em quadrinhos sobre alguma atividade desenvolvida no Gestar. O trabalho ficou tão interessante que pedi aos meus alunos para fazerem o mesmo.
A oficina superou as expectativas.

Alzeni Pinheiro de Sousa

Oficina 3 - TP2

“Um hoje vale por dois amanhãs.” (Benjamim Franklin)

A oficina 3 da TP2 aconteceu no dia 07 de outubro de 2009. Para iniciar fizemos como de costume oração e em seguida a leitura do poema “Professor” de Carlos Drummond de Andrade que sempre provoca alguns risos ao ser lido.
O texto de referência “Questões ligadas ao ensino da gramática” de Maria Helena de Moura Neves deixa claro que a boa constituição dos textos passa pela gramática. Os cursistas comentaram que trabalhar com a gramática contextualizada é um desafio. Concluíram que o ensino da gramática deve ser natural para que o aluno possa incorporar isso no dia a dia e, portanto o professor deve criar oportunidades para os alunos ampliarem cada vez mais seus usos de língua.
Das atividades da Sessão Avançando na Prática duas foram desenvolvidas.
A sugestão da página 30 que traz depoimento do autor Ivan Ângelo sobre seu professor inesquecível foi trabalhada por uma cursista que após leitura e debate em turmas do 8º ano pediu aos alunos que escrevessem também sobre o tema. Ela apreciou os textos, devolveu para reescrita e alguns serão publicados no Jornal da escola.
A maioria desenvolveu a sugestão da página 56 que propunha a produção de texto a partir de uma imagem porque consideraram mais apropriada para suas turmas de 6º e 7º anos. Uma cursista levou a imagem da Praça 7 de setembro em Belo Horizonte em 1949 e outra em 2007. Ela procurou fotos de locais da cidade antigamente e atualmente mas não encontrou do mesmo espaço. A comparação das imagens foi muito produtiva e o resultado do debate foi comprovado nos textos produzidos. Houve leitura do professor e dos alunos. O professor Gleyson sugeriu também usar nesta atividade imagens do Japão antes e depois da bomba de Hiroshima. A aula 5 Observando uma imagem foi desenvolvida pela professora Cida.
Após os relatos de experiências os cursistas planejaram atividades de interpretação e de produção de texto e em seguida atividades de análise lingüística. Muitas foram as atividades sugeridas para trabalhar na sala de aula os textos: Maria e Pedro na cova do vento, de Maria Clara Machado e o poema Quatro de Leo Cunha.
Os cursistas fizeram a leitura dramatizada do texto de Maria Clara Machado e em seguida avaliação do dia.
“No Gestar não há medo de exposição.” Professora Arlete.
“A troca de experiências no Gestar é excelente.” Professora Dulce.
“Foi complicado no início. Cada um tinha uma opinião no 1º momento. O ser humano é muito inteligente.” Professora Laura.
“Um professor quer ajudar o outro.’ Professor Gleyson.
Apesar das diversas atividades que desenvolvem os cursistas são dedicados e temos aprendido muito.

Formadora Alzeni Pinheiro de Sousa

Os que fazem a diferença

Texto para reflexão


Os educadores que participam do Gestar estão fazendo a diferença


Conta-se que após um feriado prolongado, o professor entrou na sala da Universidade para dar sua aula, mas os alunos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Depois de tentar, educadamente, por várias vezes, conseguir a atenção dos alunos para a aula, o professor perdeu a paciência e disse: “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”. Um silêncio carregado de culpa se instalou na sala e o professor continuou. ”Desde que comecei a lecionar, e isso já faz muitos anos, descobri que nós professores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que, de cada cem alunos apenas cinco fazem realmente alguma diferença no futuro. Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que, de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença. De cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; de 100 conhecidos, quando muito, 5 são verdadeiros amigos, fraternos e de absoluta confiança. E podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco
são verdadeiramente especiais.

É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora. Assim, então, teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo, sabendo ter investido nos melhores. Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.

Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”. O silêncio se instalou na sala e o nível de atenção foi total. Afinal, nenhum dos alunos desejava fazer parte do “resto”, e sim, do grupo daqueles que realmente fazem a diferença. Mas, como bem lembrou o sábio professor, só o tempo dirá a que grupo cada um pertencerá. Só a atuação diária de cada pessoa a classificará, de fato, num ou noutro grupo.

Pense nisso! Se você deseja pertencer ao grupo dos que realmente fazem a diferença, procure ser especial em tudo o que faz. Desde um simples bilhete que escreve, às coisas mais importantes, faça com excelência. Seja fazendo uma faxina, atendendo um cliente, cuidando de uma criança ou de um idoso, limpando um jardim ou fazendo uma cirurgia, seja especial. Para ser alguém que faz a diferença, não importa o que você faz, mas como faz. Ou você faz tudo da melhor forma possível, ou fará parte do “resto”.

Pense nisso e seja alguém que faz a diferença… Alguém que com sua ação torna a vida das pessoas melhores.

(autoria desconhecida)