No dia nove de setembro de 2009 foi realizada a Oficina 1 do Caderno de Teoria e Prática 1. O texto de referência, parte de um capítulo sobre variação linguística, do autor L.C. Travaglia provocou ótimas discussões. Alguns cursistas não conheciam as variedades apresentada numa classificação tão minuciosa. Os professores destacaram que há alunos que escrevem num mesmo texto a forma correta e "incorreta" de um mesmo vocábulo.
A cursista Laura Beatriz sugeriu como leitura as avaliações do ENEM que proporcionam uma boa reflexão sobre a organização que as modalidades oral e escrita possuem.
Para concluir a primeira parte fizemos a leitura do texto “Uma classe e muitos falares” de José Mariano. O autor destaca que nada melhor que a convivência de alunos de diversas regiões e com sotaques diferentes para ensinar que a variação linguística é uma coisa boa e merece ser respeitada.
Das atividades sugeridas nos Avançando na Prática três foram desenvolvidas.
Os professores que selecionaram a atividade “Dicionário dos Jovens” da página 23 disseram ter trabalhado atividade semelhante no livro didático e também no Projeto Agita Galera da Secretaria de Estado da Saúde em que os alunos além das atividades físicas fizeram estudo do vocabulário esportivo e esta seria uma oportunidade de ampliar a compreensão. Em algumas turmas os alunos foram divididos em grupos, em outras a atividade foi coletiva. Os alunos expuseram o dicionário para a turma indicando em que situações de comunicação o uso de cada termo estaria adequado. Esta atividade foi desenvolvida em turmas do 6 º, 7º e 9º ano.
Para conhecer melhor o aluno e para promover reflexão sobre a importância da autoavaliação professores desenvolveram a sugestão da página 86 em turmas do 6º, 8º e 9º ano. Um cursista digitou as perguntas sugeridas e orientou para que os alunos justificassem as respostas, outro usou o dicionário para esclarecer dúvidas quanto alguns vocábulos, por exemplo, monopolizar. No 9º ano o professor disse que a atividade não foi fácil pois alguns alunos atropelavam a fala dos colegas. A maioria gostou da atividade e sugeriram realizá-la outras vezes para criarem o hábito de expor idéias, ouvir o outro e se autoavaliarem. Um aluno sugeriu apresentar as questões aos pais.
Um cursista considerou as sugestões pouco atraentes para suas turmas de 7º ano. Como muitos alunos vivenciam a desestrutura familiar ela digitou o texto “Por que seus pais estão se divorciando” de John Kall e M. D. David Viscott da página 62 e também as atividades. Depois promoveu uma discussão a partir da comparação com o texto em duas páginas de Ziraldo, O Menino Maluquinho. A participação foi boa e alguns sugeriram filmes acerca do tema. A cursista considerou a atividade válida.
O texto “Sexa” de Luís Fernando Veríssimo foi trabalhado por uma cursista em turma do PAV (Projeto Acelerar para Vencer). Houve discussão e dramatização. Os alunos perceberam os principais traços da linguagem oral.
Na terceira parte aconteceu o estudo do texto “A outra senhora” de Carlos Drummond de Andrade. O grupo esperava uma linguagem mais simples por se tratar de uma criança escrevendo uma carta, mas gostaram da evolução apresentada. Há críticas ao consumismo exagerado e a indução ao consumidor feita pelos meios de comunicação. A maioria dos cursistas disse que trabalharia o texto já que o tema é tão comum entre os adolescentes e para trabalhar valores. Outros disseram que seria difícil trabalhar um texto em que há a presença de muitos termos tecnológicos e se sentiriam inseguros.
Após a avaliação da oficina que foi considerada esclarecedora os cursistas relataram sobre a Avaliação de Entrada do Programa Gestar II.
A cursista Laura Beatriz sugeriu como leitura as avaliações do ENEM que proporcionam uma boa reflexão sobre a organização que as modalidades oral e escrita possuem.
Para concluir a primeira parte fizemos a leitura do texto “Uma classe e muitos falares” de José Mariano. O autor destaca que nada melhor que a convivência de alunos de diversas regiões e com sotaques diferentes para ensinar que a variação linguística é uma coisa boa e merece ser respeitada.
Das atividades sugeridas nos Avançando na Prática três foram desenvolvidas.
Os professores que selecionaram a atividade “Dicionário dos Jovens” da página 23 disseram ter trabalhado atividade semelhante no livro didático e também no Projeto Agita Galera da Secretaria de Estado da Saúde em que os alunos além das atividades físicas fizeram estudo do vocabulário esportivo e esta seria uma oportunidade de ampliar a compreensão. Em algumas turmas os alunos foram divididos em grupos, em outras a atividade foi coletiva. Os alunos expuseram o dicionário para a turma indicando em que situações de comunicação o uso de cada termo estaria adequado. Esta atividade foi desenvolvida em turmas do 6 º, 7º e 9º ano.
Para conhecer melhor o aluno e para promover reflexão sobre a importância da autoavaliação professores desenvolveram a sugestão da página 86 em turmas do 6º, 8º e 9º ano. Um cursista digitou as perguntas sugeridas e orientou para que os alunos justificassem as respostas, outro usou o dicionário para esclarecer dúvidas quanto alguns vocábulos, por exemplo, monopolizar. No 9º ano o professor disse que a atividade não foi fácil pois alguns alunos atropelavam a fala dos colegas. A maioria gostou da atividade e sugeriram realizá-la outras vezes para criarem o hábito de expor idéias, ouvir o outro e se autoavaliarem. Um aluno sugeriu apresentar as questões aos pais.
Um cursista considerou as sugestões pouco atraentes para suas turmas de 7º ano. Como muitos alunos vivenciam a desestrutura familiar ela digitou o texto “Por que seus pais estão se divorciando” de John Kall e M. D. David Viscott da página 62 e também as atividades. Depois promoveu uma discussão a partir da comparação com o texto em duas páginas de Ziraldo, O Menino Maluquinho. A participação foi boa e alguns sugeriram filmes acerca do tema. A cursista considerou a atividade válida.
O texto “Sexa” de Luís Fernando Veríssimo foi trabalhado por uma cursista em turma do PAV (Projeto Acelerar para Vencer). Houve discussão e dramatização. Os alunos perceberam os principais traços da linguagem oral.
Na terceira parte aconteceu o estudo do texto “A outra senhora” de Carlos Drummond de Andrade. O grupo esperava uma linguagem mais simples por se tratar de uma criança escrevendo uma carta, mas gostaram da evolução apresentada. Há críticas ao consumismo exagerado e a indução ao consumidor feita pelos meios de comunicação. A maioria dos cursistas disse que trabalharia o texto já que o tema é tão comum entre os adolescentes e para trabalhar valores. Outros disseram que seria difícil trabalhar um texto em que há a presença de muitos termos tecnológicos e se sentiriam inseguros.
Após a avaliação da oficina que foi considerada esclarecedora os cursistas relataram sobre a Avaliação de Entrada do Programa Gestar II.
“Uma aluna do 6º ano que mostrou muita dificuldade no início do ano sobressaiu-se. Alguns acharam muito fácil e talvez por isso não tenham se empenhado. Quando viram o resultado queriam fazer novamente a avaliação. ‘Aluno bom’ teve dificuldade na hora de executar. Gostei demais do resultado! No 9º ano a turma que levou a sério foi melhor. Excelente a avaliação!” – Professora Laura Beatriz
“Múltipla escolha é complicado. Infelizmente há alunos que marcam qualquer resposta. Observei que há questões que cobram as mesmas habilidades e será difícil dizer qual a maior dificuldade.” – Professora Arlete
“Os alunos mantiveram o nível. Na redação tiveram dificuldade em organizar as idéias.”- Professora Aparecida
Os cursistas foram orientados para refazerem com os alunos a avaliação fazendo os comentários necessários para sanarem as dúvidas e pedir que os alunos façam a reestrutura da produção.
A coordenadora pedagógica, Margareth, fará um estudo do resultado no município.
Professora Alzeni Pinheiro de SousaT
Que encontro rico, Alzeni! É maravilhoso saber que os encontros têm favorecido tantos momentos de estudo e de discussões. Achei interessante o seu relato sobre a prática de seus cursistas e as considerações acerca da avaliação diagnóstica. As escolas fizeram algum gráfico ou guardaram as informações da avaliação por aluno?
ResponderExcluirUm abraço.